O que significam a Humilhação e a Exaltação do Filho de Deus?

 
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Jesus é o presente de Deus para você e para toda a humanidade!

E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.

Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome;

Filipenses 2:8,9


O nascimento de Jesus deve ser comemorado pelos cristãos com grande entusiasmo. 

É uma boa nova de grande alegria para todo o povo. 

É o momento bendito, quando Deus cumpriu a promessa de enviar seu Filho ao mundo. 

Aqui há mistérios que a mente humana mais arguta não pode alcançar. 

O Deus trino, nos refolhos da eternidade, num plano perfeito e vitorioso, determinou que o Verbo Eterno, sem deixar de ser Deus, se tornaria homem. 

O transcendente, que nem o céu dos céus poderia contê-lo, se tornaria imanente,  nasceria numa manjedoura e seria enfaixado em panos. 

O Pai da Eternidade, o Criador das coisas visíveis e invisíveis, entraria no tempo. 

O Rei dos reis, que se assenta num alto e sublime trono, se faria servo, e o Autor da vida morreria a ignominiosa morte de cruz.

À luz  de Filipenses 2.5-11, destacamos dois pontos vitais da vida de Jesus. 

O apóstolo Paulo desce as regiões abissais da humilhação de Cristo para depois subir ao ponto culminante de sua exaltação.Vejamos esse pontos:

1. A HUMILHAÇÃO DO FILHO DE DEUS [Fp 2.5-8]

Jesus, ao vir ao mundo, ao descer de sua glória excelsa e nascer num lar e numa cidade pobre, demonstrou grande humildade. 

A estrebaria, a carpintaria e a cruz sintetizam a profundidade de sua humilhação. 

O Filho de Deus, sendo santo, fez-se pecador; sendo bendito, fez-se maldição; sendo exaltado pelos anjos, foi escarnecido pelos homens; 

Sendo honrado pelas hostes Celestiais, foi cuspido e espancado por aqueles que eram objeto de seu amor.

O Verbo eterno, pessoal e divino fez-se carne. 

O Criador do Universo deitou-se numa manjedoura. 

O Rei das Nações despojou-se de suas prerrogativas entrou no mundo para servir. 

O dono absoluto de todo ouro  e de toda prata fez-se pobre e não tinha nem mesmo onde reclinar a cabeça.

Jesus veio ao mundo como nosso representante e substituto. Ela veio para morrer. 

Foi por meio de sua morte, que abriu-se para nós o novo e vivo caminho de reconciliação com o Pai. Foi pela sua morte que recebemos a vida. 

O Natal seria uma festa vazia se não desmbocasse na cruz. 

O Menino da estrebaria estava destinado a ser um sacrifício. Ele desceu do céu como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. 

Ele não veio para ser um rei político. 

Não entrou na história para perpetuar seu nome como um realizador de milagres. Não entrou no tempo para ser um grande mestre moral. 

Ele veio para morrer, não como um mártir, mas como um redentor. 

Sua morte foi vicária e substutiva. 

Ele morreu pelos nossos pecados, segundo as escrituras Sagradas. Morreu para nos dar vida, e vida eterna. Sua encarnação, morte e sepultamento são estandartes de sua humilhação.

2. A EXALTAÇÃO DO FILHO DE DEUS [Fp 2.9-11]

O apóstolo Paulo diz que, pelo fato de Cristo ter se humilhado até a morte, e morte de cruz, “Deus o exaltou com soberania, e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus, todo joelho se dobre, no céu, da terra, e debaixo da terra, e para que toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para Glória de Deus Pai”. 

A cruz conduz à coroa. O sacrifício pavimenta o caminho da glória. A humilhação desemboca na glorificação.

A exaltação é revelada em sua ressurreição, ascensão, governo e segunda vinda. Jesus quebrou a espinha dorsal da morte. Ela matou a morte com sua morte e triunfou sobre ela em sua ressurreição. Tendo arrancado o aguilhão da morte, nos deu vitória sobre ela também.

Na cruz, Jesus desbaratou o inferno e expôs os principados e potestades ao desprezo. Jesus venceu o mundo. 

Ele triunfou sobre o pecado. Ele adquiriu para nós eterna redenção e abriu um novo e vivo caminho para Deus. 

Agora ele está assentado à destra de seu pai, de onde intercede por nós, governa universo e voltará para nós. Ele reina e governa as nações e sua igreja. 

Ele voltará com grande glória e poder, e todo joelho terá de se dobrar diante dele e confessar que ele é o senhor, para a glória de Deus Pai.

Os homens de todos os credos, todos os matizes filosóficos, de todas as culturas, de todos os lugares e de todos os tempos terão que se curvar e confessar que Jesus é o Senhor. 

Até mesmo aqueles que zombaram e escarneceram dele terão de admitir que Jesus é o Senhor. 

Os demônios, os reis, os poderosos deste mundo, os religiosos, os filósofos, os cientistas, os ateus, os agnósticos, os místicos, enfim, todos, sem exceção, terão de se curvar e confessar que Jesus é o Senhor para a glória de Deus pai. 

O Rei dos reis, o Senhor dos senhores, será, então, exaltado para sempre, e sempre, e sempre!

 

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